Literatura Brasileira
ISBN: 85-200-0404-0.
102 páginas.
4a edição.
"Escrito em forma de diário, a obra registra a ebulição mental e espiritual de um jovem que entrou para o seminário aos onze anos de idade e o deixou oito anos depois. Suas anotações iniciam-se em março de 1944 e terminam em outubro do ano seguinte. João Falcão nunca se imaginou servo de Deus. Todas as páginas de seu diário são marcadas por uma necessidade mais ou menos explícita de autonomia. Seu romantismo de criança concebeu uma motivação estética para a vida religiosa, sua arrogância precoce concebeu-a como um desafio. Nos comentários sobre os filósofos em voga, na descrição de embates intelectuais com os colegas, no registro de hábitos e comportamentos, de rotinas do seminário ou de conversas com os padres, fica evidente um exercício quase compulsivo da dúvida e da crítica. Mesmo os seus momentos de contemplação não passam de pequenas tréguas; estão longe de configurar uma atitude de despojamento interior, de esquecimento do eu. E as tentativas de plena adesão às exigências da vida religiosa não são feitas em nome da glória de Deus; de certa forma, são exibições de autocontrole, de poder individual. De que maneira um personagem assim poderia se deixar abraçar pela religião?"
Do mesmo autor:
-O ato e o fato; Babilônia! Babilônia!;
-Pessach, a Travessia;
-Pilatos;
-O ventre.
Loc: M1.
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